O primeiro A321-251neo da TAP já chegou a Lisboa. O CS-TJI é o segundo dos 71 neo a incorporar na frota da TAP e entra brevemente em operação. Esta aeronave é state-of-the-art em todas as suas componentes e chega agora aos nossos hangares, após um período de definição que contou com a participação de várias equipas dentro da Empresa.
No que diz respeito à configuração da cabina, a nova aeronave é em tudo semelhante aos A321 já existentes: 216 lugares, dois tipos de cadeiras, mais equipamentos, mais conforto e modernidade. Quanto à performance do equipamento, são enormes as vantagens que trará à Companhia, mas também aos Passageiros. Com reduções significativas no consumo de combustível, é 15 por cento mais eficiente do que o modelo anterior, o que representa uma poupança de 1500 toneladas de combustível por ano e uma redução de 4700 toneladas de CO2 emitido.
Para além de todas as vantagens económicas e ambientais, este é também um avião mais flexível do ponto de vista operacional: com menos consumos, o A321neo pode voar mais longe, abrangendo assim mais destinos atualmente da rede TAP. Embora se trate de uma aeronave mais pesada que a geração anterior (cerca de duas toneladas), a sua eficiência é, sem dúvida, maior.

Equipas TAP e ANAC envolvidas no processo de entrega do avião: Diogo Laureano (DOV), João Santos e Miguel Torgal (ANAC), Caetano Almeida (ME – Engenharia e Aeronavegabilidade), André Simões (Fleet Planning and Contracts), Pedro Brinco de Sousa (ME – Engenharia e Aeronavegabilidade), Teresa Vieira, João Geada e João Delgado (Fleet Planning and Contracts), Carlos Rita e Luís Rodrigues (ME – Manutenção de Aviões – Qualidade), João Espírito Santo (Gabinete Jurídico) e Paulo Machado (DOV). Igualmente fundamentais durante as fases de definição, montagem e entrega, mas não representadas na foto, foram as áreas de Marketing/Inflight Product e Inflight Services.
O processo
Começou há um ano e dois meses o processo de definição da aeronave, que contou com a participação de várias áreas da Companhia, como a Direção de Inflight Services, Marketing/Inflight Product, a DOV, a TAP ME, e com coordenação da área de Fleet Planning. Neste processo, são analisadas ao detalhe todas as opções disponíveis para esta aeronave, sendo que a seleção e aprovação de todas estas opções abrangem desde sistemas tao complexos como os motores da aeronave até equipamentos mais simples como as alcatifas.
A manufatura da aeronave foi acompanhada de perto por uma equipa da TAP ME composta por cinco pessoas, incluindo um inspetor de qualidade que acompanhou todo o fabrico desde o dia 12 de março. Agora, já em Lisboa, a aeronave passará por um processo de certificação, que deverá durar uma semana.
Os procedimentos de entrega não são tão simples como possam aparentar. Entre o seu início e a entrega efetiva do avião foram feitos groundchecks pelo fabricante na presença de elementos da TAP – que verificam assim todos os sistemas do avião, incluindo os motores –, realizou-se um “voo de aceitação”, em Hamburgo, já com pilotos da TAP aos comandos, foi feito o “transfer of title” – o momento a partir do qual a Airbus cedeu, de facto, a propriedade do avião, que passa a poder ser operado comercialmente pela TAP – e, por fim, o voo de posição para Lisboa, que ocorreu esta noite.
Pedro Brinco de Sousa, da TAP ME, destaca o momento da chegada do avião como o culminar de um longo trabalho que, na verdade, está longe de terminar: “Este acontecimento marcante só foi possível devido ao esforço de toda uma equipa que soube colocar as suas valências em prol desse único objetivo: dotar a frota da TAP de um novo e moderno avião para que continue a crescer e voltada para o futuro.”