A TAP foi convidada pela Airbus para testar uma nova lei de voo dos comandos do Airbus A321neo. A atual lei que equipa toda a família de aviões da frota A320 mundial da Airbus já é antiga e, com a chegada dos NEO, o fabricante francês quis estudar novas leis de voo e eventualmente modernizar o comportamento durante a fase de aterragem (flare).

Os voos de teste, com um A321neo da Airbus especialmente equipado, decorreram durante três dias no mês de maio e pretendiam testar o equipamento numa fase muito específica: entre os 100 pés de altitude e a aterragem em si, o ponto em que o avião toca na pista.

Ao todo, foram cerca de 45 aterragens divididas por três Comandantes da frota A320 da TAP, com elevada experiência de voo - Nuno Duque, Paulo Machado e José Martins – e em sete aeroportos europeus diferentes, incluindo nas cidades de Beja e Funchal, e em condições meteorológicas adversas, com vento forte.
Comandantes da TAP Paulo Machado, José Martins e Nuno Duque
“Um dos objetivos destes testes para a nova lei de voo é que o piloto tenha ainda maior controlo sobre o pitch e, ainda mais importante, que essa alteração não seja tão significativa, que justifique uma formação adicional por parte dos pilotos em todo o mundo”, explicou o Comandante Nuno Duque, chefe de frota da família A320 da TAP e também convidado para esta campanha de voos da Airbus.
TAP dá luz verde à nova lei de voo
“Considerámos que a nova lei de voo tem vantagens, melhorias e não requer grande adaptação por parte dos pilotos, ou seja, faz sentido a Airbus avançar”, referiu Nuno Duque, acrescentando que esta foi uma oportunidade única para os pilotos da TAP e para a própria Companhia que, assim, foi reconhecida como “uma empresa de referência para participar no desenvolvimento mais profundo do Airbus A320”.
Se tudo correr como previsto, a aprovação da nova lei de voo deverá ser dada até ao final deste ano, e em 2019 poderá ser aplicada a estes novos modelos.
Recorde-se que o Airbus A321neo já está ao serviço da TAP desde o dia 29 de junho e contempla mais equipamentos, conforto e modernidade, permitindo ainda uma redução nos consumos de combustível de, pelo menos, 15%.