Joana e Paulo conheceram-se como tantos casais se conhecem: a trabalhar. Ele, Comandante ao serviço da TAP, e ela, Assistente de Bordo. Ele na Companhia desde 1996, depois de três anos na TAAG, e ela desde 2006, recém-licenciada em Engenharia Zootécnica. A empatia foi imediata, mas tinham mais em comum.
“Morávamos relativamente perto um do outro, em Santo Estêvão, e a paixão pelo campo, pela natureza e pelo desporto aproximaram-nos ainda mais, até aos dias de hoje”, conta Joana à What’s|UP.
Hoje, Joana e Paulo são casados, continuam a voar juntos e levaram ainda mais longe a paixão comum pelo desporto. Aqui, falamos especificamente de um desporto náutico, o Jetski. Foi Paulo que contagiou Joana, que há apenas seis anos “nem sabia o que era um Jetski”. Hoje, têm uma equipa – a Flyjet Racing Team – e participam em competições, nacionais e internacionais, nas respetivas categorias – Paulo em Freestyle e Joana em Closed Course, Ski Ladies GP1 e Ski GP1.
“Acreditamos que, juntos, podemos ir mais longe”
Paulo Nunes (categoria Freestyle)
Paulo descobriu o jetski em 1989 e rapidamente ficou ligado à competição. Foi tricampeão nacional de Freestyle, entre 2009 e 2011, ganhou o Bronze no Campeonato da Europa 2016 e foi quarto classificado, na mesma competição, em 2017.
Joana, por seu turno, começou “à séria” a competir em 2014, ano em que se qualificou em segundo lugar na geral na classe Ski Ladies. Foi campeã nacional em 2015 e em 2017 e vice-campeã nacional em 2016. No Campeonato Europeu, ficou em quinto lugar em 2015 e em sexto lugar nos anos seguintes.
No início de 2017, o que já era, claramente, “à séria”, tomou proporções extraordinárias. Joana Graça foi convidada pela UIM – Union International Motonautique – a integrar o Campeonato do Mundo UIM-ABP na classe Ski Ladies GP1. O 11.º lugar na classificação final, numa prova em que “só corre e elite mundial do jetski”, pode não ter sido o resultado que esperava, mas é sinónimo de um ano de grandes aprendizagens – das suas limitações e dos seus pontos mais fortes – e, no mínimo, enriquecedor.
Joana Graça (categoria Closed Course)
“Para atingir objetivos é necessário ir para além de toda a dedicação.”
O desporto e a competição parecem estar inscritos no ADN da TAP. Muitas histórias de desportistas que vestem a camisola TAP, literal e figurativamente, são histórias de dedicação – e até de superação –, de competição e de trabalho de equipa, de motivação, e têm sido publicadas na What’s|UP. Histórias como a de Joana Graça e Paulo Nunes, mas também de outros Colaboradores, como Filipa Elvas e Manuel Machado, Ana Mota Veiga, Álvaro Leite, Jorge Paulo Pereira, Paulo Garção, Ângelo Felgueiras, Nuno Santos e João Cunha Rego, merecem ser contadas, como certamente merecem as histórias de outros, ainda por contar.
Paulo Nunes e Joana Graça sabem que não é fácil conciliar a vida profissional com a paixão que os move, que existe treinos regulares e frequentes, dentro e fora de água, em casa ou em estadia. Estão, no entanto, longe de estar desmotivados, tendo bem definidos os seus planos para este ano. “Qualquer atleta (e na nossa família TAP temos alguns e bons), sabe bem a que me refiro, pois para atingir objetivos é necessário para além de toda a dedicação, um enorme esforço e privações de todo o nível”, afirma Paulo.
A TAP ocupa também um papel importante, ainda que simbólico, na concretização dos projetos que apaixonam estes Colaboradores. O apoio dado – “precioso”, nas palavras de Joana – no sentido de facilitar a participação nas provas proporciona uma tranquilidade aos dois atletas, na gestão da profissão e da paixão, que seria certamente mais difícil de obter de outra forma.