“Less is More. Os Data Scientists estão a integrar os departamentos de marketing com a missão de extrair, analisar ao pormenor e explorar os dados fundamentais para a criação de estratégias de relação e experiência do cliente mais personalizadas e eficazes. Qual o seu papel e como é que esta função está a ser integrada nos departamentos de marketing das empresas? O CSI está a tomar conta das Empresas!”
Foi este o mote de lançamento de uma das mesas redondas realizadas ontem no
i-Data Meeting, encontro focado nos dados e na sua análise, aplicada às organizações, que teve lugar no Hotel Lagoas Park, em Lisboa, e que foi organizado pelo
Grupo IFE.
Gil Martins, Data Scientist da área de CRM & Commercial Intelligence da TAP, sentou-se à mesa com Manuela Almeida, da Talkdesk – empresa de software de contact center – e Felipe Blanco, da Randstad – empresa de recursos humanos – para discutir de que forma pode a análise de informação dos clientes contribuir para melhorar as estratégias de relação com esses mesmos clientes.
“Geralmente, o papel de um Data Scientist/departamento de Data Science de sucesso nas grandes empresas foca-se em entender o negócio e consequências resultantes do seu trabalho, sendo capazes de autonomamente apresentarem produtos pertinentes”, descreve Gil Martins. E continua, dizendo que “fazer Data Science não é estar fechado numa sala, é compreender o ecossistema e proativamente propor soluções inteligentes a perguntas inteligentes, o que só é possível caso exista abertura interna e se trabalhe a par das dificuldades e objetivos da empresa.”
Na TAP, diz Gil, tem sido desenvolvidos algoritmos preditivos capazes de estimar individualmente a contribuição futura dos Clientes para a receita da Companhia. Desta forma, será possível aumentar a retenção e até a reativação dos melhores Clientes, ou daqueles com maior potencial de fidelização.